Alexandre Presto
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O que você deveria saber sobre economia, mas ninguém lhe contará!
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Há coisas no mundo que embora pareçam teorias da conspiração e ficção científica, são de fato determinadas por um pequeno e seleto grupo de pessoas, que decidem o que você, eu e mais todos os cidadãos comuns do mundo devemos ou não saber, devemos ou não acreditar, podemos ou não fazer. Algumas delas são a “Doutrina do Choque” e a “Dinâmica da Economia”.
A Doutrina do Choque, segue a agenda global das elites de poder e incluem controle populacional, dinheiro mundial, controle físico do ouro, taxações globais, etc. Seu principal objetivo é aumentar o poder e a riqueza de alguns a sua custa. Podem levar até várias décadas para serem implementadas e utilizam choques de diversas formas através do pânico financeiro, ataques terroristas, assassinatos e até desastres naturais… É geralmente aplicada na Dinâmica Econômica através da geração de crises e propaganda do medo.
Você já se deu conta que em tempos normais, jamais aceitaria medidas impostas que lhe restringisse a liberdade ou lhe causasse algum tipo de prejuízo?
Na Dinâmica da Economia você já reparou que em todos os momentos cíclicos de colapso financeiro, os bilionários, funcionários de alto escalão do governo e CEOs de grandes empresas, raramente sofrem alguma consequência?
Infelizmente não se trata de coincidência, quem sempre paga o pato nesses momentos ruins com seus empregos, aposentadorias privadas, investimentos e patrimônio, são a classe média, trabalhadores, empreendedores e investidores comuns, ou seja, gente assim como nós. Isso ocorre sempre, porque as elites desfrutam de informações privilegiadas e antecipadas, com alertas não audíveis ao nosso entendimento, ou seja, sabem da catástrofe eminente e se ajudam mutuamente. Esses alertas são comunicados e relatórios oficiais escritos em linguagem altamente técnica das principais instituições financeiras e reguladoras do mundo, BIS, FMI, Banco Mundial, G-20 e FED, sendo disponibilizados a um pequeno grupo de analistas especializados que interpretarão e disponibilizarão essas informações em geral de forma seleta e arbitrária. No geral esses alertas não passam de ruídos ao meio do mar de informações diariamente despejadas pela mídia. Jamais aparecerão de forma antecipada no Jornal Nacional ou primeira página do caderno de economia. No máximo estarão disponíveis para investidores de forma simples e sintética nas agências de inteligência e estratégia financeira.
No mercado financeiro existe um velho ditado que diz quando o céu está prestes a desabar “ninguém dá um pio”. Cabe a você ficar atento aos alertas das grandes transformações no mercado. Nenhum consultor, gerente de banco ou o Jornal Nacional dirão quando as mudanças ocorrerão, sejam elas positivas ou negativas. Na verdade eles provavelmente não saberão!
Neste exato momento isso está acontecendo entre a elite global, você mal está se dando conta da gravidade dos fatos que estão por vir! Alguns alertas já foram direcionados aos mais ricos e poderosos, a elite global e não para o cidadão comum! Porém alguns desses alertas foram expostos por pensadores e/ou economistas “friedmanistas”, defensores do livre mercado e seguidores de Milton Friedman, ganhador do Prêmio Nobel em Economia de 1976; que compartilham do conceito de que ninguém nasce esperto, mas também não se torna ingênuo, pois acreditam que através da informação e da educação possamos alcançar situações melhores de desenvolvimento socioeconômico.
1º Alerta (29 de junho de 2.014): O (BIS) Banco de Compensações Internacionais com sede na Suíça, é um clube privado de reuniões para os mais poderosos banqueiros do mundo, além de uma estrutura única e legal que não responde a nenhum governo e é o principal manipulador de ouro entre bancos centrais. O BIS emitiu relatório em que expressava preocupações com a “euforia dos mercados, e que balanços aparentemente fortes, geralmente acabam mascarando vulnerabilidades insuspeitas”.
2º Alerta (20 de setembro de 2.014): No G-20, os ministros das finanças das vinte maiores economias do mundo, se reuniram na Austrália e emitiram o relatório em que diziam “estar cientes do potencial de acúmulo de risco excessivo nos mercados financeiros, especialmente em ambiente com baixas taxas de juros e baixa volatilidade de preços de ativos”.
3º Alerta (27 de setembro de 2.014): O (ICMB) Centro Internacional de Estudos Monetários e Bancários com sede na Suíça, ligado a grandes bancos e agências de regulação, emitiu seu relatório em que dizia “A economia Global ainda está a caminho da desalavancagem. Na verdade a proporção entre dívida Global e o PIB só aumenta quebrando recordes”. O relatório alerta para o impacto “venenoso” dessa dívida.
4º Alerta (11 de outubro de 2.014): O (FMI) Fundo Monetário Internacional, emitiu seus próprios alertas para a vulnerabilidade e inevitabilidade de “Ebolas Financeiros” nos mercados, afirmou também que o crescimento Global seja menor que o esperado, o que poderia retardar o aumento da taxa de juros planejado pelo FED.
Esses alertas não significam que os mercados poderão colapsar amanhã de manhã como um relógio, mas afirmam que o sistema está cada vez mais instável na rota e a beira de um precipício! Não devemos esquecer que o sistema monetário internacional entrou em colapso três vezes em 100 anos:
1º Colapso em 1914: após a primeira guerra mundial.
2º Colapso em 1939: após o padrão ouro.
3º Colapso em 1971: após o presidente Nixon parar com a convertibilidade de dólares em ouro.
Essa estatística sugere que temos um ciclo de vida útil da economia, de 30 ou 40 anos e já faz mais de 40 anos desde a última vez. Segundo James Rickards, o fim de ciclo fica mais evidente se agregarmos a necessidade de mais dois planetas Terras para equiparação de riqueza material à riqueza financeira e a real situação econômica que vivemos, uma Nova Depressão.
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