Período sem aulas é o mais indicado para a realização de procedimentos já programados para os filhos

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Sempre aguardado com enorme expectativa pela criançada, o período de férias é associado a viagens, muitas brincadeiras e ao descanso da rotina escolar. Embora os pequenos não gostem nem de pensar na ideia, esse também é o período ideal para que os pais programem aquela cirurgia que já está nos planos e, mais cedo ou mais tarde, terá que ser realizada. E a melhor maneira de conciliar os interesses dos filhos com as obrigações dos pais é optar por procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia pediátrica robótica ou a cirurgia pediátrica laparoscópica.

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Cirurgia robótica
Dr. Rodrigo Garcia explicando sobre o processo cirúrgico – Fotografo Matheus Campos

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As vantagens são inúmeras, como explica o Dr. Rodrigo Garcia, pioneiro em cirurgia pediátrica robótica no interior de São Paulo. “Esses dois tipos de procedimentos são menos invasivos, precisos e têm recuperação mais rápida e com risco mínimo de complicações no período pós-operatório”, detalha o Dr. Rodrigo. Assim, os pais podem não apenas evitar que os filhos percam aulas realizando a cirurgia em outra época, como também permitem que a criança tenha alta o quanto antes e possa voltar a aproveitar as férias.

A cirurgia robótica pediátrica e a videolaparoscopia podem ser utilizadas em diversos procedimentos no aparelho digestório, urinário, tórax e hérnia inguinal.

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Cirurgia robótica

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Acidentes nas férias

Além de aproveitar as férias para realizar cirurgias que podem ser programadas, os pais precisam estar atentos nesse período em que o número de acidentes é maior. As crianças ficam mais expostas ao risco de quedas de bicicleta, afogamentos em piscina, cortes em portas de vidro, quedas de escadas e acidentes domésticos, entre outros.

Um ranking divulgado pelo Ministério da Saúde em 2018 aponta acidentes de trânsito como a maior causa de mortes de crianças de 0 a 14 anos no Brasil. Os cinco motivos seguintes são afogamento, sufocação, queimaduras, quedas e intoxicação e todos eles tendem a ocorrer com maior frequência nas férias, quando as crianças brincam por mais tempo, muitas vezes longe de adultos.

“A prevenção é muito importante para evitar esses casos mais graves. É importante estar presente no cotidiano dos filhos e explicar a eles exatamente o que pode acontecer com as consequências dos acidentes. É importante conversar na linguagem das crianças sobre o assunto”, orienta o Dr. Rodrigo Garcia.

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Cirurgia robótica
Dr. Rodrigo Garcia explicando sobre o processo cirúrgico – Fotografo Matheus Campos

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Sobre o Dr. Rodrigo Garcia

Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí, fez residência médica em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia de Campinas e em seguida especializou-se em Cirurgia Pediátrica pela PUC-Campinas. Atuou como cirurgião em quase todos os hospitais de Campinas. Primeiro médico cirurgião habilitado em Cirurgia minimamente invasiva, com ênfase em cirurgia robótica e cirurgia robótica pediátrica no interior do Estado de São Paulo; tem habilitação também em cirurgia laparoscópica pediátrica. Atua ainda em cirurgias do aparelho digestivo, do aparelho urinário, do tórax, cirurgias ambulatoriais e no serviço de cirurgia de urgência pediátrica. Mestre em Ciências da Saúde pela PUC-Campinas. É preceptor do programa de Residência Médica de Cirurgia Pediátrica do Hospital da PUC Campinas; foi coordenador do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Vera Cruz Hospital por oito anos e é membro da Comissão de Ética Médica do Vera Cruz Hospital, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e também membro da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica.

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Cirurgia robótica

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