Docente do curso técnico em Meio Ambiente do Senac EAD reforça a importância de as organizações se adequarem às boas práticas de sustentabilidade
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O estabelecimento das metas e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, firmado entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e 193 países membros, foi um dos principais impulsionadores nas mudanças de negócios em indústrias, fábricas e empresas.
Com o compromisso de continuar a atender uma elevada demanda produtiva, as organizações devem priorizar os fatores ambientais, econômicos e sociais das regiões onde atuam, contribuindo com a preservação dos recursos naturais e o bem-estar das comunidades com as quais dividem espaço territorial.
O relatório de 2021, divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), revela que a geração de resíduos é responsável por 4% do total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no país. Na avaliação da equipe técnica da instituição, ações de redução na geração de detritos, reciclagem e recuperação de energia podem participar com a redução de até 10% da atual produção.
No entendimento de Leonardo Koenich Botelho, docente no curso Técnico em Meio Ambiente do Senac EAD, a questão ambiental não se restringe ao cumprimento de requisitos legais. Pelo contrário, trata-se de uma ação estratégica que evidenciará a organização, em termos de competitividade.
“Na atualidade, as empresas valorizam mais os recursos utilizados (matérias-primas e insumos), visando a redução de desperdícios e o aumento da eficiência produtiva. Desse modo, o comprometimento com as pautas da Agenda 2030 é um passo importante para direcionar os sistemas de gestão ambiental e dar visibilidade diante do mercado e sociedade”, argumenta.
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Avanços no cenário nacional
De acordo com o docente do Senac EAD, mudanças positivas já estão em desenvolvimento nas organizações com operações nacionais. Um exemplo prático pode ser verificado em indústrias ou fábricas que consomem altos volumes de água e energia elétrica.
“Empresas com significativo uso de recursos normalmente produzem grandes quantidades de resíduos. Por isso, uma ação que se tornou realidade diz respeito ao gerenciamento dessas atividades, com indicadores que monitoram a utilização e a geração de detritos. De modo geral, é a maneira mais assertiva para alcançar objetivos e metas de sustentabilidade institucionais”, pontua o educador.
Nesse sentido, Leonardo destaca a importância do trabalho realizado pelo técnico em Meio Ambiente. Esse profissional pode atuar nas ações de monitoramento e na construção dos requisitos legais e condicionantes ambientais da empresa.
“A atuação do técnico é estratégica, por participar da implementação de procedimentos de gestão, controle e elaboração de relatórios. Além disso, pode ficar responsável pelo acompanhamento contínuo dos aspectos e impactos ambientais provocados pela organização”, esclarece.
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Compromisso social
A reformulação das práticas ambientais no setor industrial foi alavancada pela mudança de comportamento da sociedade. A população está mais exigente quanto aos produtos que pretende consumir, rejeitando itens de corporações que não cumpram os requisitos de sustentabilidade.
Para o docente do Senac EAD, a empresa que não apresentar um cuidado efetivo dos impactos ambientais pode se comprometer negativamente no mercado, correndo o risco de perder espaço para concorrentes que atendem esses requisitos.
“Com o advento das redes sociais, a informação se propaga de forma muito mais rápida e uma opinião negativa pode chegar a milhares de usuários em questão de minutos. Um exemplo pode ser um alerta ou reclamação sobre determinado produto ou empresa, gerando uma crise de imagem e, consequentemente, na perda de clientes”, pontua.
Para Leonardo, engajar os colaboradores é fundamental, seja por meio de capacitações constantes ou uma comunicação interna eficiente. Desse modo, as equipes de diferentes setores terão conhecimento das boas práticas desenvolvidas pelos empregadores e os benefícios compartilhados com toda comunidade.
“Com ações de educação ambiental, os funcionários, muitas vezes, acabam replicando o aprendizado no ambiente doméstico. Exemplos efetivos podem ser verificados na separação do lixo, uso de composteiras, economia de água e energia elétrica, entre outras ações cotidianas”, acrescenta o docente.
Por fim, Leonardo reforça que a atuação na área ambiental pode ser ampla, pelo fato de existirem muitos nichos de trabalho. Por isso, elenca cinco dicas para os interessados em ingressar na carreira, confira:
– Estude questões técnicas e requisitos legais da legislação brasileira;
– Tenha foco e dedicação;
– Pratique o conhecimento adquirido, realizando estágios e demais programas;
– Networking com colegas e outras profissões da área ambiental (Biologia, Geografia, Geologia, por exemplo);
– Participação de seminários, palestras e cursos de extensão.
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Sobre o Senac EAD
Com 75 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nesta modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.
A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 350 polos presenciais para avaliações.
Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD. Há também um portfólio diversificado de cursos presenciais que podem ser conferidos no portal da instituição.
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Informações para imprensa – Senac EAD
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Fevereiro /2022
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