Sobre o e-commerce, basicamente, o objetivo inicial é multiplicar a utilização da capacidade instalada. Maximizar a ocupação dos veículos, eliminar turnovers e diminuir o tempo de cada procedimento

por Antonio Wrobleski*

O futuro chegou mais rápido do que o esperado para o e-commerce e encontrou a maioria das empresas sem infraestrutura adequada para enfrentar a nova realidade. Na logística, foco deste artigo, há uma grande falta de planejamento. Existem grandes players, por exemplo, recorrendo à Uber para fazer entregas, uma solução claramente insustentável. A falta de massa crítica será um obstáculo severo para aproveitar a onda, consolidar a expansão do mercado e fidelizar os novos clientes.

Mais do que vender, portanto, agora o desafio do comércio eletrônico é entregar nas condições combinadas com custos viáveis. E as melhores empresas também já perceberam que a logística será um diferencial competitivo para alavancar ainda mais o negócio.

Distribuir na cidade sempre foi complexo e caro. Com o aumento de volume observado desde março — que é uma tendência —, as dificuldades aumentaram e ainda tornaram a questão urgente. A solução deve ser buscada agora e demanda mais inteligência do que tamanho, com a incorporação de tecnologia e estratégias de centros de distribuição menores e mais próximos dos clientes.

Desafio

O futuro chegou mais rápido do que o esperado para o e-commerce e encontrou a maioria das empresas sem infraestrutura adequada para enfrentar a nova realidade

Basicamente, o objetivo inicial é multiplicar a utilização da capacidade instalada. Maximizar a ocupação dos veículos, eliminar turnovers e diminuir o tempo de cada procedimento. Fazer mais com menos, enfim, e operar com 100% do potencial antes de pensar em aumentar a estrutura.

O primeiro passo é centralizar os dados sobre clientes, produtos, equipamentos e condições de tráfego. Analisar e integrar essas informações em uma roteirização que define:

  • Rotas mais eficientes;
  • Frota mais adequada;
  • Sequenciamento mais inteligente;
  • Prioridade dos clientes;
  • Janelas de entrega;
  • Estratégias de atendimento de acordo com o fornecedor, entre outros.

 

Parece simples, mas manter essas variáveis equacionadas o tempo todo é bem complexo. Principalmente na cidade, as condições mudam rapidamente e o processo tem que ser ajustado imediatamente de acordo com a regra de negócios. Para alcançar a máxima produtividade, portanto, a roteirização inicial terá que ser atualizada várias vezes durante o dia com a melhor decisão e na hora certa. O grande desafio é apurar e processar todas essas informações simultaneamente.

Solução

O futuro chegou mais rápido do que o esperado para o e-commerce e encontrou a maioria das empresas sem infraestrutura adequada para enfrentar a nova realidade

Atualmente, uma combinação de muitos algoritmos preparados para trabalhar de forma coordenada ou isolada, dependendo da situação, com um sistema autônomo baseado em machine learning pode criar a plataforma capaz de gerar essa inteligência. Essa mistura de micro service e aprendizado contínuo vai funcionar como um centro de controle automatizado e autônomo que acompanha todos os indicadores estratégicos, identifica exceções e os impactos na operação e toma decisões para manter o nível de eficiência programado.

Esse tipo de tecnologia já está disponível — e de certa forma acessível financeiramente — para o e-commerce e é conhecida como otimização dinâmica. Implantado e rodando, o sistema pode oferecer economia de até 40%, dependendo do grau de desenvolvimento atual da operação, além de expandir a capacidade operacional.

Agregar inteligência ao processo é o mais inteligente no momento. É um investimento relativamente baixo e que oferece resultados significativos em pouco tempo. E que cria a base tecnológica para uma operação em que independentemente do tamanho da frota, todos os equipamentos entregam 100% do potencial. Este deve ser o principal objetivo agora.

Entregar com qualidade é indispensável para conquistar a confiança do novo cliente do e-commerce. O boom de vendas só vai se consolidar se as empresas cumprirem o combinado com custos que sejam viáveis para compradores e vendedores. Além disso, é importante lembrar que a pandemia apenas adiantou a transformação digital pela qual já estávamos passando. O futuro é do comércio eletrônico e das empresas que estiverem preparadas para ele.

*Antonio Wrobleski – Engenheiro com MBA na NYU (New York University), presidente do Conselho de Administração da Pathfind, conselheiro na BBM Logística e sócio da Awro Logística e Participações.

 

https://www.linkedin.com/in/antonio-wrobleski-72a91712/

 

Sobre a Pathfind

O futuro chegou mais rápido do que o esperado para o e-commerce e encontrou a maioria das empresas sem infraestrutura adequada para enfrentar a nova realidade
Antonio Wrobleski – Engenheiro com MBA na NYU (New York University), presidente do Conselho de Administração da Pathfind

A Pathfind é uma empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do esperado e a previsão de crescimento para 2020 feita em janeiro, dobrou. Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL, Vototantim Cimentos, Nestlé e Heineken.

 

Website: http://www.pathfind.com.br

 

Informações à Imprensa

E-commerce, Como superar os novos desafios 1

 

 

 

Bartira Betini
contato@betinicomunicacao.com.br
(11) 99604-8255

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