O desconhecimento histórico sobre outras doutrinas é um dos fatores geradores de preconceitos e exclusão na sociedade
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Quando o assunto é Islamismo e Oriente Médio muitas pessoas logo pensam em homens-bomba, ataques terroristas e medidas radicais em prol de uma religião. Ou seja, vem à mente o conceito de totalitarismo religioso. Porém, quem não sabe da história nem imagina que, no passado, a Igreja Católica foi uma das principais adeptas do uso de autoritarismo e ideologia para estabelecer seus dogmas.
Ou seja, há estereótipos religiosos que excluem toda a trajetória de outras crenças, de forma que algumas práticas são bem vistas enquanto outras são tratadas com preconceito. Ainda sobre o catolicismo, um dos pontos memoráveis são as Cruzadas, que foram basicamente movimentos militares cristãos cujo objetivo era ocupar Jerusalém, o que gerou uma verdadeira “guerra santa”. Mais para a frente, no século XIX, os protestantes criam o conceito de fundamentalismo que, hoje, é associado a extremismos e ao movimento islâmico.
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Na esfera pública os adeptos das mais variadas religiões são obrigados a conviver em comunidade, o que é um desafio e tanto. São muitos os casos de intolerância religiosa e tentativas de imposição de doutrinas, tanto em níveis sutis quanto incisivos. Mas, afinal, é possível que todos sejam representados numa sociedade? Esse é um dos questionamentos de Miroslav Volf, que reconhece a dificuldade de todas as crenças participarem da esfera pública.
Miroslav Volf aborda em seu livro Uma fé pública dilemas como o papel da religião, reflexões para que os seguidores de uma determinada doutrina convivam em harmonia e diálogo com outros e a questão da fé na vida pública, um assunto que vem ganhando relevância no debate social do Brasil.
Para saber mais sobre a obra, entre em contato com Juliana pelo email redacao3@liliancomunica.com.br e/ou pelo telefone (11)2275-6787.
Informações enviadas por Juliana Santoros da LC Comunicações.