Silicon Valley Bank, não gera reflexos no Brasil, é uma instituição com investimentos voltados para áreas em tecnologia e o risco é pequeno

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Luis Carlos Berti

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A quebra do Silicon Valley Bank, um dos 20 maiores bancos dos Estados Unidos, no momento, não gera reflexos no Brasil, avalia o professor de economia e finanças do curso de Administração da ESPM, Luís Carlos Berti. “Diferentemente da crise de 2008, com a falência do Lehman Brothers, que iniciou uma crise no setor de hipotecas americano, o SVB é uma instituição com investimentos voltados para áreas em tecnologia e o risco de um contágio mais sistêmico é pequeno. É precoce falar em consequências para o Brasil”, diz.

“O que pode acontecer, dada a restrição à disponibilidade de recursos, é o comitê do FED (banco central americano) poder avaliar a questão do consumo no país e pensar em novas políticas de juros em sua próxima reunião, que será realizada neste mês ainda”, diz Berti. “Se a taxa subir, conforme previamente apresentado pelo presidente do FED, podemos ter uma eventual saída de dólares para a ‘segurança’ dos títulos da dívida americana. Pode gerar uma valorização do dólar, respingando no aumento dos produtos importados pelo Brasil.”

A quebra do Silicon Valley Bank, um dos 20 maiores bancos dos Estados Unidos, no momento, não gera reflexos no Brasil, avalia o professor da ESPM
Luis Carlos Berti, professor de economia e finanças do curso de Administração da ESPM

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 Sobre o autor

Luis Carlos Berti é Bacharel em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), especialização em “Futures and Options Strategies for Commodities” pela Chicago Board of Trade, MBA em Finanças Empresariais pela FEA-USP, Mestrado em Modelagem Matemática pelo IME/FEA – USP e Doutorando em Geografia Humana pela Faculdade de Geografia da USP – SP.

Atua como professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), onde é professor das seguintes disciplinas: Introdução à Economia, Fundamentos de Economia, Microeconomia, Macroeconomia e Comércio Exterior para os cursos de Administração, Jornalismo e Relações Internacionais. Estuda os temas relacionados a Mercados Internacionais, Economia Internacional, Supply-Chain e Gestão de Riscos.

 Sobre a ESPM

A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

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