Pré-Candidata nas Eleições 2022, Soraya Thronicke, foi a presidenciável que mais defendeu a educação no encontro promovido pela Fiesp e o Ciesp
A candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke, defendeu ontem, em encontro com empresários, a criação de um imposto único federal para o país. Soraya participou da série de encontros com presidenciáveis promovida pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
Logo no início do encontro, a candidata recebeu do presidente da Fiesp, Josué Gomes, uma versão impressa das diretrizes prioritárias para o próximo presidente, material elaborado pela Fiesp e o Ciesp e que tem sido entregue a todos os candidatos à presidência que participaram dos encontros, no caso Ciro Gomes, Luiz Felipe D’Avila, Simone Tebet e Luiz Inácio Lula da Silva.
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Em sua explanação, Soraya disse que defende a ampliação da base de arrecadação, a racionalização da cobrança e a adoção de créditos e compensações. “Fizemos várias simulações para diversos produtos e temos um modelo moderno e transparente que trará grandes benefícios à economia brasileira”, disse a candidata. O projeto, segundo Soraya é do candidato a vice em sua chapa, Marcos Cintra. A candidata criticou o formato utilizado hoje no Brasil, com regras e procedimentos que mudam o tempo todo em sua avaliação. “O Governo Brasileiro cobra muito e utiliza de maneira eficaz”, disse.
Soraya, que é Senadora da República pelo Mato Grosso do Sul, elogiou o setor de agronegócios do país e disse ter orgulho, mas demonstrou preocupação com o restante. “Não podemos aceitar que somente um setor vá bem. É muito preocupante que um setor apenas consiga manter o bom desempenho”, disse Soraya que citou a indústria, o comércio e o serviços como setores que estão com desempenho abaixo do esperado.
A candidata ainda chamou a atenção para a insegurança jurídica nos negócios que permeiam a economia hoje no país. Para ela, a tributação é o principal obstáculo para a economia brasileira porque afugenta investimentos e traz insegurança para os empresários.
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Educação
Quando questionada sobre suas ideias para melhorar a educação, a Senadora defendeu algumas bandeiras, como uma reforma do ensino com a valorização dos professores, a isenção da categoria para o pagamento do Imposto de Renda e o combate ao analfabetismo funcional com a aposta em programas de ensino autodidata online e por TV. Soraya também se disse a favor do ensino profissionalizante e da ampliação da rede de escolas que funciona em tempo integral. “O Brasil gasta como país de primeiro mundo, mas entrega como país de 5ª categoria, quando o assunto é educação”, disse Soraya. Para ela, no entanto, os investimentos para melhoria na educação só serão viabilizados a partir de uma reforma tributária.
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