Luiz Flavio Gomes

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Se não mudarem seus rumos imediatamente, tanto o Brasil corrupto de Temer como a Venezuela violenta de Maduro caminham para o desastre total. Das crises nasce o caos, do caos provém o colapso e do colapso emergem as convulsões sociais (com mortes e violência difusa).

Como se vê, qualquer que seja a ideologia, quando as governanças são irresponsáveis e não inclusivas, agravando as desigualdades sob o império de instituições precárias, é absolutamente certo o fracasso dessas nações, como explicam Acemoglu e Robinson.

É um absurdo, em pleno século XXI, ver esses tipos de governos arcaicos, ignorantes. Com um pouco menos de ignorância, das classes dirigentes, poderíamos estar vivendo sem Maduros e Temeres.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial (Suíça), a Venezuela é o país mais corrupto do mundo. O Brasil ocupa a 4ª posição (empatado com o Paraguai). No meio deles estão Bolívia e Chade.

Os ladrões das classes dirigentes, sobretudo, estão esfarelando as nossas sociedades. Temer e Maduro, que chefiam suas respectivas quadrilhas, estão disputando quem vai cair primeiro. Ambos os dois, na verdade, deveriam ir embora (ou para a cadeia, depois do devido processo legal).

 

Dois países na desordem e sem progressos sustentáveis, governados por lunáticos e erráticos. Maduro se mantém no poder por meio da força. Temer se mantém no poder por meio da desenfreada corrupção, sobretudo do aberrante Parlamento (ressalvadas as exceções). Findas suas respectivas fidelizações, ambos virarão pó.

As sofridas populações latino-americanas não suportam mais nem ditaduras nem cleptocracias (governos de ladrões). O mundo está discutindo a inteligência artificial, a robotização, a 4ª Revolução Industrial, e nós continuamos padecendo com nossos males de 1500.

Os governantes ladrões (no Brasil) que não compraram o Parlamento sofreram impeachment (Collor e Dilma). Os ladrões mais escolados (com mais tempo de rapinagem), que seguem a política do “é dando que se recebe”, se deram melhor.

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