São pessoas físicas e empresários que se endividaram para sobreviver durante a pandemia e não conseguiram recursos para pagar os débitos

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(*) Luiz Deoclecio Fiore

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O primeiro mês de 2022 chegou ao fim e o que era para ser um início de ano de retomada, acabou se tornando mais um janeiro de crise pandêmica.  A nova onda de infecções por COVID-19 foi um banho de água fria para quem já via com otimismo a recuperação econômica do País e do mundo.

Neste cenário de incertezas estão aqueles que ainda não conseguiram se recuperar da escassez financeira dos anos anteriores. Números da Serasa Experian revelam que neste universo estão cerca de 60 milhões de pessoas e quase 6 milhões de empresas.

São pessoas físicas e empresários que se endividaram para sobreviver durante a pandemia, não conseguiram recursos para pagar os débitos e estão inadimplentes. Por estarem com os nomes “sujos”, não têm acesso a crédito e a bola de neve só aumenta.

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O primeiro mês de 2022 chegou ao fim e o que era para ser um início de ano de retomada, acabou se tornando mais um janeiro de crise pandêmica.

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Mas o que fazer para sair do ciclo do endividamento?

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A verdade nua e crua é que não existe fórmula mágica e, menos ainda, receita de bolo. Pelo contrário, é preciso muita disciplina e organização.

Neste sentido, primeiro é preciso fazer um diagnóstico financeiro, saber o quanto entra, o quanto sai, para onde vai o dinheiro e, a partir daí, adequar o orçamento familiar ou empresarial para a nova realidade. Gastar menos do que ganha ainda é a melhor – se não a única – saída e para isso é preciso anotar tudo, criar metas e cortar gastos. Não raras as vezes, a busca de renda extra é uma oportunidade efetiva.

Com o orçamento em ordem, é hora de renegociar as dívidas, buscar juros menores e conversar com os credores.

Mas nem tudo é má notícia para os que fazem parte das estatísticas do endividamento e da inadimplência. O Brasil está entre os países com melhor cobertura vacinal e, apesar da variante Ômicron estar assustando pelos índices de contágio, é pouco provável vivenciarmos novos lockdowns. A boa notícia é que, com a economia fluindo, há empregos, o dinheiro circula e é possível observar o espaço para a recuperação, mesmo que mais lentamente.

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O primeiro mês de 2022 chegou ao fim e o que era para ser um início de ano de retomada, acabou se tornando mais um janeiro de crise pandêmica.
(*) Luiz Deoclecio é administrador judicial e fundador da OnBehalf, empresa de auditoria, consultoria, gestão empresarial e administração judicial

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Informações à imprensa

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Inadimplemento, quando as famílias e as empresas perdem a capacidade de honrar com suas obrigações financeiras 1

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