De acordo com o IDA – International Dark-Sky Association, as consequências são a redução do espectro azul e, com isso, o aumento da emissão de CO2; impactos diretos no meio ambiente – fauna, flora; e diminuição da qualidade de vida e do conforto visual dos seres humanos
Poluição luminosa – O que será do nosso meio ambiente daqui 20, 30 anos? Já parou para pensar como nossas ações mais despretensiosas podem acarretar em danos graves para as próximas gerações? Segundo um levantamento feito pelo IDA – International Dark-Sky Association, a cada ano aumenta em 2% a poluição luminosa. “É um sinal de que estamos usando a energia elétrica de forma ineficiente, desperdiçando dinheiro, agravando as mudanças climáticas e aumentando os impactos no meio ambiente”, enfatiza o CEO da Novvalight, Roberto Payaro.
Para o engenheiro da Novvalight, Filippo Centemero, este é um problema ambiental que deve ser confrontado de imediato. “Ao contrário de muitas outras formas de poluição, podemos reduzir esse impacto usando a tecnologia existente. Não é sobre desligar todas as luzes e sim seguir os princípios para uma iluminação responsável”.
Com uma poluição luminosa crescente a cada ano, os especialistas da Novvalight alertam para as graves consequências caso as medidas necessárias não sejam tomadas: redução do espectro azul e, com isso, o aumento da emissão de CO2; impactos diretos no meio ambiente – fauna, flora; e diminuição da qualidade de vida e do conforto visual dos seres humanos.
“Por causa de uma iluminação ineficiente, seres como morcegos, tartarugas, borboletas, sapos e pássaros em geral são atraídos para as superfícies terrestres fora da época, o que impede o desenvolvimento natural dos seus ciclos e ações predatórias. A iluminação incorreta também prejudica as árvores, que tem quedas de folhas antes do tempo. Outro agravante está no céu – satélites medem a luz que escapa da atmosfera e os impactos causados na visualização de planetas e estrelas. Outra análise é feita pela luz emitida verticalmente e horizontalmente – como fachadas de edifícios iluminados, outdoors digitais e janelas de escape de luz. É fundamental que empresas de iluminação, como a Novvalight, tomem medidas reais em relação ao uso de luminárias e lâmpadas com soluções eficientes para o ser humano e o meio ambiente”, ressalta Filippo.
Soluções para o bem-estar das pessoas e do planeta
A fabricante nacional de luminárias industriais, Novvalight, desenvolve constantes estudos voltados para o conforto visual, impacto ambiental, poluição luminosa e sustentabilidade do ciclo produtivo. Com a missão de iluminar, solucionar, economizar, otimizar, customizar, prever, monitorar e mapear processos, a empresa está com cinco projetos em desenvolvimento nesta linha, com foco em ofertar soluções para o bem-estar de pessoas e do planeta em relação ao espectro luminoso. Até o final de 2023, a companhia pretende atingir o faturamento de R$ 60 milhões com essas soluções.
“Para isso, implementamos diversas medidas, como diminuição dos índices de retrabalho ≤5% (h restr./h prod.) e refugo ≤2% ($ refugo/$ prod.); fluxo de inspeções conforme rotinas do Totvs; análises de consumo energético e valorização da iluminação natural e gradativa; medição de gás, água e qualidade do ar; iluminação adaptativa com sensores de movimento; manutenção preditiva com avisos e notificações para gestão de emergências; etc.”, detalha Payaro.
Além disso, o CEO da Novvalight afirma que vem aumentando o número de empresas, de todos os portes e segmentos, que implementam projetos luminotécnicos em seus ambientes corporativos. “A cada reajuste na conta de energia, pelo menos 80% dos contatos que recebemos são de pessoas interessadas em saber como podem otimizar seus custos operacionais por meio de um projeto luminotécnico eficiente. Deste montante, cerca de 1/3 aderem à solução, já que a consultoria visa a eficiência energética e a segurança; gera maior e melhor aproveitamento da área; melhor visibilidade dos produtos; maior produtividade e grau de proteção para a segurança dos colaboradores; menores custos de energia, com manutenção e troca de equipamentos; e maior lucro e competitividade no mercado”.
Vários fatores são considerados no projeto: tipo, quantidade e disposição das luminárias, temperatura de cor, pé direito, tipo de atividade e a planta do local, análise das estruturas e das atividades executadas, mapeamento dos pontos de claridade X a incidência de luz natural. Essa análise evita que sejam instaladas luzes em excesso (o que reflete no aumento da conta de energia) e que falte instalação de pontos de luz que prejudicam a execução das atividades, o rendimento da produtividade e podem até causar acidentes de trabalho. “Com a economia gerada pela implementação é possível ter o retorno do investimento inicial em cerca de 12 a 18 meses”, finaliza Payaro.
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