Seguindo o exemplo do sindicato dos jornalistas, que esqueceu da classe que supostamente deveria defender  e partiu para a militância política, a OAB está seguindo o mesmo caminho

Durante os dois primeiros anos do Governo Bolsonaro a Ordem dos Advogados do Brasil  (OAB), abriu em média um processo por semana no Supremo Tribunal Federal (STF), totalizando 80 vezes, sendo 26 ações e 54 pedidos para dar opinião em julgamentos, como “figura amiga da corte”.

O mais interessante é que matérias como porte de armas para advogados, como já acontece com juízes e promotores,  foi deixado de fora pela ordem, que me parece não ter se interessado por ser apenas um benefício para advogados, tendo uma importância menor.

Seguindo o exemplo do sindicato dos jornalistas, que esqueceu da classe que supostamente deveria defender  e partiu para a militância política, a OAB está seguindo o mesmo caminho
Felipe Santa Cruz em sessão do Supremo, com o ministro Marco Aurélio – Foto Orlando Brito

Em março de 2015, o Professor constitucionalista Leonardo Sarmento já alertava sobre a OAB ser um “braço do PT”, quando entre outras ações, marcou o exame nacional da OAB, em sua 1ª fase, no mesmo dia em que estavam marcadas as manifestações nas ruas contra o Governo Dilma.

Alberto Zacharias Toron, advogado criminalista, disse em entrevista ao Estadão que a advocacia está passando por um desprestígio, entre outros fatores porque a Ordem se tornou um “Trampolim Político”.

O atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, já declarou em público diversas vezes que é um entusiasta da política e militante do Partido dos Trabalhadores (PT).

Até quando os advogados serão plateia passiva este tipo de prática?

 

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